Se encouraçava
Prendia a energia, pesava
Argumentava que fazia tudo em torno de uma razão
Ah! Quanta razão
Se fechava em escamas, couraças com ferro
Se enganava, mas podia, era com razão
Prendia o choro, jogava fora sentimentos que não prestam
Amor não é razão
Se iludia
Razão não permite elos
Se justificava com auto-suficiência
Se apegava numa existência frívola,
Sabia, mas tinha razão
Passava de boca em boca, copo em copo
Preenchia o dia com tentativas
Sabia ser vazio com capa dura
Sabia que para ele aquilo era errado
Mas era errado com razão
Anestesiado, blindado
Feito de fases e relações passageiras
Essas coisas que não contrariam sua razão
E tinha toda a razão do mundo
Mas do mundo,
Só tinha a razão
2 comentários:
sou eu?
que gracinha ...
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